Deixa de sonhar acordada.
De querer ter o que intimamente guardas como grilhões.
Sufocastes tantas vezes a dor, o riso, a partilha.
Extravasastes em rios teus sonhos desfeitos.
De nada mais adianta a tua fome.
Guarda teus olhos.
Por que insistes ?
Recolhe tua alma mulher feita de fantasias.
Lembra-te de você !
É no tear do tecido da vida que refazes o tempo.
Retira-te para o alto da montanha.
Por que renegas a tua beleza etérea e te condenas assim ?
Falas por entre sussurros ao teu coração.
Falas por entre sussurros ao teu coração.
Como anjo caído retomas o lugar que te pertence.
Lembras para que tu fores feita ?
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