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Licao -1

"A única lição que pan pode ensinar a wendy é aprender a voar. A única lição que wendy pode ensinar a pan é aprender a lembrar".


Seres encantados !


29 de abr. de 2011

Onivoro



Rubem Alves bate a minha porta.
Revi fragmentos de textos pra saciar parte da alma.
A outra metade,...só vivendo.

O amor é onívoro-quer comer tudo.Comer é a forma mais radical de possuir. Comendo o que estava fora e era outro passa a ser parte do meu próprio corpo.Sou onívoro de sentimentos, de seres, de livros, de acontecimentos e lutas. Comeria toda a terra. Beberia todo o mar, dizia Neruda

23 de abr. de 2011

Páscoa

É conhecer a grandiosidade da vida e do amor ao partilhar uma barra de chocolate ao lado de quem nos faz bem.





E ainda que você, hoje, tenha resistência em acreditar  em coelho de Páscoa.
Há sempre a chance de esperar o dia seguinte como um milagre para o recomeço.




Acredito que essa é  a maior vitória da vida sobre a morte.
 O abraço do sorriso distraído que comove.



E a alegria do  colo  de quem cuida...feito mäe, feito amigo,
                                               .... com o olhar e as palavras certas...




Multiplicação de gestos que acalentam... 
crepúsculo de esperaça.

Feliz Páscoa !


18 de abr. de 2011

That's it !


As coisas mais extraordinárias acontecem quando em repouso. Enquanto fazia café, derramei um pouco do pó no chão.Desprezei o deslize habitual e finalizei serenamente minha refeição favorita.Fiquei  olhando a paisagem, do jardim, por entre a fumaça do café fumegante.Depois, calmamente, levantei e comecei a varrer os grãos e outras coisas mais que  a vassoura encontrava pelo caminho.E pensei alto, sorrindo, "quando chegar à  idade  madura, certamente continuaria varrendo minha cozinha, entretanto, gostaria que alguém recolhesse o  que havia encontrado pelo chão". Descobri, sem querer, meu conceito de felicidade.De tudo mais que a vida nos tira, na pressa, cultuada, do quotidiano, não vejo problemas em carregar algumas "sacolas pesadas".Gostaria, apenas, de dividí-las quando os ombros estivessem cansados.

13 de abr. de 2011

Sobrevivência.


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E tudo mais ficou para trás.
O lampejo disfarçado da lucidez, diária, esvanece a materialidade da fantasia.
Abro as cortinas e percebo a luminosidade da manhã que susurra o momento de recolher os sentimentos.
Deixo escorrer a espontaneidade quando abro a porta (...)
Pesco o olhar por entre às margens escuras do rio.
Ensaio um texto qualquer e faço da causalidade um escudo.
Puro instinto de sobrevivência.

12 de abr. de 2011

Lirismo


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Tentei recuperar o" novo" para não ser excessivamente moderna.Mas esbarro no lirismo camuflado que resiste ao tempo.

8 de abr. de 2011

Minha irmã.



Eu e maninha(5 e 2a)


Amanheci com saudades de você.
E corri pra minha caixa de fotografias na esperança de resgatar uma parte do que fomos.
Fiz do meu riso a sua companhia.
E das mãos que percorriam o álbum, antigo, procurei o seu abraço...
Há dias em que a alma parece ter vida própria.
Encanta-se com o vento.
E recorre às entranhas dos sentimentos.

Na noite passada, queria sentar com você.
Queria usufruir do seu sorriso em cachos
Queria ouvir a sua voz contar uma história qualquer.
Queria calçar os sapatinhos brancos...

Refiz-a em pensamentos.
Ultrapassei a barreira do tempo, da distância,  coloquei-a ao lado.
Do lugar que nunca deixamos de estar.
E das coisas que ainda temos para partilhar,  doce irmã.

Trovoadas



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 Há quem veja beleza nos raios riscando o céu.
O barulho, por vezes assustador, é uma forma que a natureza encontrou de avisar-nos do que pode vir acontecer.Mas o que dizer dos raios desconexos que surgem no horizonte numa tarde de verão ?

A tarde se veste com o manto da noite, feito eclipse não programado, feito erro de rotação da terra, feito correspondência extraviada,..do destino e do lugar que sempre foi o certo.

Caminhastes em outra direção, feito nômade.
Feristes a terra querida.
Retirastes a espontaneidade da brisa..
Caminhei junto a chuva de alma entrecortada.
Sentindo o peso pela respiração que faltava.

Foi a tentativa de compreender o inexplicável que levou-me a um cavaleiro cinza e sem armaduras.Salvastes-me de mim mesma ao provar a dor pela escuta despretensiosa.Tuas palavras trouxeram-me o comforto de um cais do porto imaginável.





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