Um bálsamo para a alma inquieta.
Era tudo que precisava para começar um novo ano.
Sem muitas expectativas de algo incomum.
Reorganizar os sentimentos.
Dirigir o barco da vida.
Há pessoas que nasceram com o dom de nos fazer bem.
Extraem de nos o melhor sorriso.
Adoçam palavras que machucam.
Nos falam de dentro da alma.
E nos convidam a ver o que deixamos para trás.
Retiram a poeira dos nossos ombros.
Vigiam a memória pela linguagem do carinho.
Pra gente não esquecer das coisas que são importantes.
Velam o sono e fazem da escuridão um lugar possível de luz..
Algumas pessoas são como artesões.
Porque viver é uma arte delicada
Exige, do momento, criação espontânea...
Partilham da nossa reinvenção, à hesitação.
Questionam o necessário.
Martelam as nossas certezas.
Descruzam os nossos braços e fazem das lágrimas um lugar misterioso de compartilhamento das tristezas e do riso desordenado,...sem nexo,...convexo...
Nos cobrem com a dádiva da escuta...
Fortalecem o espírito, titubeante, através de gestos e palavras não menos duras, mas precisas.
Junto deles, não preciso de óculos escuros, como diria o Raul Seixas.
Eles são o colírio.
Hoje faço uma elegia à doçura da família em prosa do quotidiano.
É,..
Muito mais...
Essa canção é mais que mais uma canção..
Quem dera fosse uma declaração de amor..
Se me faltares, nem por isso eu morro.
Se é pra morrer quero morrer contigo.
Minha solidão, se sente acompanhada.
Por isso as vezes sei que necessito...
Teu colo, teu colo, eternamente, teu colo...
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