A minha racionalidade nunca impediu de ouvir os apelos da alma.
E sempre que isso acontece, quando preciso tomar decisões importantes, sigo o atalho da intuição.
E lá, no espaço da emoção, que resgato a verdadeira percepção das coisas e do que precisa ser feito.
Sei quando preciso retomar o caminho quando percebo a hesitação das palavras ditas.
Quando preciso me convencer e repetir em silêncio minhas incertezas.
Quando o corpo fala, silenciosamente, através do sono perdido e pensamento contínuo, avisando, de que algo não está bem resolvido.
Isto não tem a ver com culpa, tem a ver com sentimentos de ações que nos fazem feliz, mesmo, á revelia do mundo.
Tem a ver com a seta de sinalização que indica o caminho a seguir quando você já fez a curva e tomou outra direção.
O que nos faz escolher e continuar ??
A capacidade de julgar e acreditar ser o melhor.
Em tempos de mudanças de estação o tempo é instável.
A neblina densa confunde o senso de direção.
Perdemos a capacidade de ver com nitidez a paisagem dos fatos...
Em momentos de tempestade e ventania questiono a sinalização.
Faço do coração um abrigo de silêncio.
Resignifico os sinais..
Esqueço a bússola nos bolsos...
Olho para o céu e busco orientação pelo sentido do vento.
Pelo gosto da brisa na boca a contornar o rosto ..
É da natureza que vem o reencontro.
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