Em você deposito meus olhos.
E tudo em volta se preenche de som e movimentos...
Aprecio o que não me permito sentir.
Fico por trás da cena que atravessa meus sentidos.
Finjo que nada acontece.
Evoco a calmaria do coração e tudo mais que vibra.
Engano a minha audição fingindo que na composição da melodia nada dizes.
Saio e não olho para trás.
E assim o dia segue.
A maturidade, de hoje, altera a rota da caldeira de lembranças.
Subo na parte mais alta da montanha.
Entro por frestas conhecidas e desapareço.
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