"Você ainda vai pra cama, toda noite, pensando em cada detalhe,
imaginando o que fez de errado, ou como pode ter interpretado mal, e
como foi que por um breve momento, você achou que podia ser tão feliz.
Às vezes você consegue até se convencer de que ele, num passe de mágica,
irá ate à sua porta..."
E foi assim que terminou o dia.
E por essa razão retomo ao ponto de partida mais uma vez...
A fantasia...
Cara Wendy, é preciso muito mais pra alcancar aquele momento esperado de calmaria.
É preciso muito mais do que a distancia da presenca
É preciso muito mais do que a ausencia sentida das palavras.
Precisas tirar a roupa da fantasia.
Colocar teus pés no chão.
A terra é a tua casa.
Recolhe os teus braços Wendy
Retira as fagulhas de esperanca que carregas em tuas vestes.
Não há nada mais além.
Achava que a cruedadde estaria distante.
Ou se acaso me encontrasse, novamente, estaria refeita e pronta para enfrenta-la.
Voce a resuscitou em palavras ambiguas.
E por alguns momentos achei que ficaria feliz.
Fagulha que alimenta a ferida dolorida da saudade.
E sigo repetindo um mantra secreto do desapego. É quase uma oração que não ouso dizer em voz alta. O desespero interior é o anseio pela cura, de não mais sentir. E já não há mais nada, porque tenho a lucidez exata do que és.
A matemática perfeita seria fazer o desejo da libertade ser maior do que o sentimento que perssiste. Podias me libertar para que vivesse a plenitude do luto da dor.
Mas na tua vaidade e egoismo, mantem -me cativa e presa a ti.